Uma pessoa morreu e outras duas ficaram gravemente feridas em um acidente automobilístico, na BR 116/Norte, área rural de Euclides da Cunha. O fato aconteceu por volta das 2h desta terça-feira, 24, num local conhecido como Rio Novo, próximo ao acesso do povoado de Rio Soturno - município de Canudos – BA -, distante da cidade de Euclides da Cunha acerca de 30 km.

Um veículo - de marca Chevrolet Celta, de cor branca, placa NZX-8843, licenciado da cidade de Simões Filho – BA - seguia em direção ao distrito de Bendegó (Canudos) com cinco pessoas e capotou em uma reta, quando o motorista perdeu o controle da direção após realizar uma ultrapassagem, segundo informações colhidas com pessoas que estavam no local.

O carro era conduzido por Rubens Francisco da Silva, vítima fatal desse acidente, que morreu na hora, preso entre as ferragens, tendo vários ferimentos pelo corpo. Duas pessoas ficaram gravemente feridas ao serem arremessadas para fora do veículo no momento do capotamento. Uma senhora de prenome Josefa e sua filha de prenome Uires caíram na pista de rolamento, foram socorridas primeiramente por outras pessoas que passavam pelo local e em seguida levadas por uma ambulância ao Hospital Municipal ACM, em Euclides da Cunha, onde receberam os primeiros socorros médicos. O quadro de saúde das duas vítimas é estável, ambas as vítimas encontram-se internadas no HMACM, mas o caso de Uires inspira mais cuidados, devido ao traumatismo craniano e, por isso, precisará ser transferida para uma unidade de saúde mais avançada na capital baiana.

 Felizmente, ao menos duas pessoas que também estavam no mesmo veículo não sofreram lesões graves.

Como consequência do capotamento, o Celta ficou de rodas para o ar na pista contrária, além das pessoas feridas que caíram na outra via. Com isso, a pista ficou parcialmente bloqueada até o momento da chegada da ambulância, porque as pessoas feridas estavam no aguardo de socorro especializado, restando aos demais veículos uma passavam por um dos acostamentos da BR 116/Norte (se é que é possível descrever alguns centímetros de asfalto como acostamento). Em seguida, uma via, sentido Norte, foi liberada para revezamento da circulação dos veículos.

As causas reais do acidente somente o laudo pericial indicará. O que foi possível observar diante das marcas deixadas no local pelo veículo é que, o automóvel percorreu cerca de quarenta metros pelo acostamento, inclusive livrando-se de cair em ribanceira de aproximadamente dois metros de altura e que, quando o motorista guiou-o para o asfalto, uma das rodas bateu em um tachão (dispositivo com retrorrefletor, que vai fixado no pavimento da via como complemento de sinalização horizontal) e deu-se início ao capotamento; pelo menos três em mais de trinta metros de pista - possivelmente, conforme as marcas que ficaram na rodovia federal.